Tensões na Ucrânia: Presidente Lula Afirma que Cúpula do G20 Não é o Local Adequado para Discussão

 Presidente Lula destaca que a Cúpula do G20 não é o local apropriado para discutir a guerra na Ucrânia

 Imagem Reprodução - Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou que a Cúpula do G20 não é o ambiente adequado para discutir a situação de guerra na Ucrânia

Em uma entrevista concedida à imprensa indiana no sábado, dia 9 de setembro, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou que a Cúpula do G20 não é o ambiente adequado para discutir a situação de guerra na Ucrânia. Em vez disso, ele foi indicado para a Assembleia-Geral das Nações Unidas, que está marcado para o próximo dia 19 de setembro, como o local adequado para abordar essa questão global.

Lula declarou: “Nós vamos ter a partir do dia 19 de setembro na Assembleia-Geral das Nações Unidas. Lá é o lugar para discutir a guerra. Lá é o lugar para discutir a paz. Lá é o lugar para colocar [Vladimir] Putin e [Volodymyr] Zelensky em uma mesa de negociação. Todo mundo é contra a guerra."

Ele também explicou sua perspectiva sobre o G20, destacando que o grupo foi planejado em resposta à crise financeira de 2008 e se concentra principalmente em questões econômicas e em instituições como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Portanto, ele não considera o G20 o fórum ideal para discutir conflitos armados, como o atual conflito na Ucrânia.

Lula reiterou a posição do Brasil de não se envolver na guerra, mas expressou a intenção de participar das negociações em busca da paz.

A Cúpula do G20 em Nova Delhi, Índia, conseguiu superar as divergências entre o G7 e a aliança entre Rússia e China, chegando a um consenso para a publicação do documento final. No entanto, o documento final não condenou uma invasão russa na Ucrânia da mesma forma que defendeu pelos Estados Unidos, G7 e União Europeia. A menção à Rússia no documento se concentrou principalmente em um acordo de exportação de grãos suspenso em julho deste ano.

A postura do presidente Lula destacou a importância de escolher os fóruns protetores para discutir questões internacionais sensíveis, como conflitos armados, enquanto a Cúpula do G20 se concentra principalmente em questões econômicas e financeiras.


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